A Reforma da Previdência, que se encontra em fase de votação na Câmara dos Deputados, vai trazer uma alteração em relação ao INSS.
Isto porque as alíquotas das contribuições pagas todos os meses pelos trabalhadores passarão a seguir uma nova tabela progressiva, similar àquela adotada no Imposto de Renda. Com isso, cada faixa salarial da iniciativa privada pagará uma alíquota diferente, que irá variar de 7,5% a 14%. Já para os servidores públicas, as alíquotas poderão variar entre 7,5% e 22%.
Vamos fazer abaixo uma comparação de como a contribuição para o INSS na iniciativa privada é recolhida atualmente e como será a partir da efetivação da Reforma da Previdência.
Como funciona a contribuição para o INSS hoje em dia
Atualmente, as alíquotas que incidem a título de contribuição previdenciária variam de 8 a 11%, da seguinte forma:
- Quem recebe salários de até R$ 1.751,81 pagam 8%;
- Quem recebe salários entre R$ 1.751,82 e R$ 2.919,72 pagam 9%;
- Quem recebe salários entre R$ 2.919,73 e R$ 5.839,45 (teto do INSS) pagam 11%; e,
- Quem recebe acima do teto paga 11% de R$ 5.839,45.
Como será a cobrança após a Reforma da Previdência
- Quem recebe até um salário mínimo (hoje o valor é de R$ 998), pagará 7,5%;
- Quem recebe entre R$ 998,01 e R$ 2.000, pagará 9%;
- Quem recebe entre R$ 2.000,01 e R$ 3.000, pagará 12%;
- Quem recebe entre R$ 3.000,01 e R$ 5.839,45 (teto do INSS) pagará 14%;
- Quem recebe acima do teto do pagará 14% de R$ 5.839,45;
Assim que forem aprovadas, as alterações dispostas pela Reforma da Previdência passarão a valer após 90 dias da sua aprovação.
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